segunda-feira, 25 de junho de 2012

Equoterapia: o cavalo como aliado

Confiram matéria da Cavalo Amigo sobre terapia com crianças portadoras de Síndrome de Down.

Crianças portadoras de Síndrome de Down realizam terapia junto à natureza

Instrutores e cavalos: aprendizado para a vida. Foto: Marina Cardoso/Centro Cavalo Amigo
Instrutores e cavalos: aprendizado para a vida. Foto: Marina Cardoso/Centro Cavalo Amigo
Na busca por uma atividade física adequada, que trabalhe postura, equilíbrio, desenvolvimento motor, aprimoramento cognitivo, reaproximação junto à natureza e interação social, crianças e adolescentes portadoras da Síndrome de Down encontram na equitação uma forma apaixonante para desenvolver corpo e mente.
A equoterapia, também conhecida internacionalmente como Therapeutic Riding (Equitação Terapêutica), trabalha no processo de reabilitação de pessoas com necessidades especiais, utilizando o cavalo como aliado e a ajuda de uma equipe de profissionais especializados, trazendo aos praticantes a melhora tanto física quanto emocional. Em números, cerca de 28 mil ajustes musculares e ósseos são exigidos do praticante durante uma sessão de equoterapia.
Sob os cuidados de uma equipe multidisciplinar, alunos do Centro de Equoterapia Cavalo Amigo, localizado na zona sul da capital, passam por inúmeras atividades ligadas ao trato com cavalos.
Crianças reaprendem a interagir com animais e natureza. Foto: Marina Cardoso/Centro Cavalo Amigo
Crianças reaprendem a interagir com animais e natureza. Foto: Marina Cardoso/Centro Cavalo Amigo
- É uma preparação para uma outra atividade física. – Relata a coordenadora e psicóloga da instituição, Silvia Scheffer. Mas salienta que a criança pode seguir normalmente na atividade de equitação se assim desejar.
Antes do início das atividades com os animais, os alunos precisam passar por uma avaliação médica, na qual serão identificadas patologias que limitam a prática da equoterapia. Problemas cardíacos ou patologias localizadas na coluna cervical (região da nuca) são geralmente avaliados em crianças com síndrome de down. Passado essa fase, aí sim, a criançada está liberada para interagir com os animais, sempre sob tutela de profissionais da área da saúde e educação, como médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pedagogos, educadores físicos e estagiários ligados às universidades locais. Silvia frisa que o conhecimento científico e o acompanhamento desses profissionais são imprescindíveis para que não se agrave ainda mais o quadro clínico do praticante.
Além das questões físicas trabalhadas nas sessões, o relacionamento com os cavalos exige da criança uma postura de confiança, uma espécie de troca. Animal e praticante interagem entre si, criando um ambiente de respeito, de harmonia e entendimento.
A idade para a prática não é problema. Crianças a partir dos 2,5 anos já podem realizar as atividades perante avaliação profissional do centro de equoterapia. As sessões de exercícios têm duração de 30min.

Fonte: Beta Redação
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