quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os benefícios da equoterapia para a terceira idade




O pônei Magic, que ficou famoso em Orlando por ter sido usado com sucesso na terapia de muitas pessoas da terceira idade
Com o passar do tempo, o corpo se torna mais frágil, os ossos enfraquecem, as forças e o estímulo para atividades diminuem.
“O envelhecimento é a principal causa da perda de mobilidade e alterações das atividades cotidianas. Distúrbios articulares, doenças reumáticas, dor, desequilíbrios e problemas psicológicos, são as causas de imobilidade”, alerta a terapeuta ocupacional Luciane Garcia Padovani, do Centro de Equoterapia e Reabilitação CAMASTER.
Para tentar reverter boa parte dessas mudanças inevitáveis com a idade, pessoas acima dos 60 anos encontraram nos cavalos um forte aliado. Trata-se da Equoterapia, método terapêutico e de reabilitação na área física, psíquica e social, reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina.
A utilização do cavalo como recurso terapêutico promove a movimentação física e atua para minimizar e retardar a dependência de terceiros. Com idades que variam entre 60 e 74 anos, os praticantes da CAMASTER realizam cerca de 30 minutos em montaria, uma vez por semana.
Há dois meses praticando equoterapia, o Sr. Mauro Paula Martins, de 60 anos, revela que já sente uma melhora global. “Hoje consigo me levantar da cama com mais facilidade, minha marcha está melhor e me sinto bem, com mais ânimo e motivação, pois até voltei a fazer a fisioterapia que havia parado há algum tempo”. Para a família, ele parece que ele voltou a viver. Diferente desde que iniciou a equoterapia, ele está mais motivado para realizar atividades que antes não se interessava, como sair de casa e até mesmo escolher a roupa para ir até a Equoterapia.
Questionado se recomendaria para alguém da sua idade, sr. Mauro não hesita. “Sim, recomendo. Faz bem para o corpo e para a mente. O contato com o cavalo, com toda a equipe e o contato da natureza não tem como não se sentir bem”, comemora.
Benefícios da Atividade
As atividades desenvolvidas com o cavalo influenciam positivamente no grau de independência, promovendo melhora da aptidão física e motora nos idosos.
“Notamos que, através do passo do cavalo, são produzidos movimentos ao cavaleiro semelhantes aos da marcha humana. Além disso, utilizarmos técnicas específicas das áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia e psicopedagogia, que contribuem para atingir resultados positivos como aspectos físicos, psíquicos e sociais, melhorando, assim, a qualidade de vida desses idosos”, diz a terapeuta.
Além do contato direto com o cavalo que promove carinho, afetividade e segurança ao praticante, o ambiente onde é realizada a equoterapia também oferece uma sensação de bem-estar por estar diretamente ligado à natureza. A atenção da equipe voltada diretamente ao praticante é um fator que completa os benefícios do tratamento. “O tratamento equoterápico com idosos realizado de maneira adequada e segura auxilia na reabilitação física como também na autoestima e socialização, contribuindo para a prevenção, reabilitação e manutenção de suas atividades”, explica Luciane.
Cavalos no Trabalho
Os cavalos escolhidos para a prática precisam ser dóceis, mas não necessariamente de raça.  Para pegar no batente, os cavalos precisam ter idade superior a sete anos, ou seja, serem adultos e mais calmos.  Os animais mais novos são requisitados apenas quando o praticante é mais pesado ou em casos de montaria dupla, para não sobre carregar o cavalo de mais idade.
“Nossos cavalos são tratados com carinho e treinados para ser dócil, para aceitar os comandos dados, aceitarem a montaria dupla e os exercícios utilizados com materiais sonoros entre outros”, conta Luciane.
Os cuidados com os animais incluem alimentação de qualidade, vermifugação, vacinas e higiene adequada para a prática.
De acordo com Luciane os praticantes gostam de presentear os cavalos com cenouras como forma de agradecimento e afeto  após a equoterapia. E eles saboreiam com muito prazer!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Equoterapia também na Apae de Tapera


A Escola de Educação Especial Girassol (Apae) da cidade de Tapera está trabalhando para a implantação da atividade de equiterapia a partir do ano de 2013. A atividade beneficiará a demanda da instituição, que hoje conta com 53 educandos, dos quais vários apresentam indicação para realizarem a atividade como complementação de seu plano educacional e terapêutico.

Esse é um método terapêutico utilizado numa abordagem interdisciplinar entre as áreas de educação, saúde e equitação, que visa melhor desenvolvimento nos aspectos físico, emocional, cognitivo e biopsicossocial, e se dá na interação com cavalo.

A interação com o animal, desde os primeiros contatos e cuidados preliminares até a montaria, desenvolve novas formas de comunicação, socialização, confiança em si mesmo e a autoestima.

O projeto Equoterapia da Apae Tapera já foi apresentado a algumas empresas, associações e órgãos no intuito de pleitear verbas,  uma vez que a entidade já dispõe de local e equipe preparada para o desenvolvimento do trabalho, necessitando de parcerias para viabilizar os custos mensais do mesmo.

Jornal Panorama

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Aposentadoria da nossa mascote

Pessoal, nossa querida mascote Loba se aposentou! Ela está em uma casa de repouso da velhice e nos mandou um recadinho:


Olhem eu aqui em minha casa de repouso de velhice! 
Se não fosse a idade estaria ótima, mas as limitações decorrentes dificultam um pouco minha vida. Já estou surda, a visão está deficiente, tenho dificuldade em me locomover devido a fragilidade muscular e uma possível osteoartrose. Ganho arroz, ração palatável e carne picada já que não consigo roer mais ossos.
Dão-me vitamina para fortalecer os músculos e para retardar a osteoartrose, sei que é para meu bem, mas reluto em tomar, não gosto, só sob força.

Também tenho uma casa abrigada do frio e da chuva com colchão e edredom, mas prefiro ficar deitada fora, não importa chuva ou frio, como me prejudica, me obrigam a dormir na garagem onde também fico quando chove, não deu certo minha teimosia, acho que é a senilidade. 
Sinto saudades de vocês, quando podia, sempre dava uma fugidinha até um CTG que fica próximo, para sentir o cheiro dos cavalos. 

Com carinho, a mascote LOBA